Olá a todos :)
Nesta nova publicação venho falar de algo que eu adoro e que sobre a qual tenho aprendido muito nos últimos anos: maquilhagem. Vou falar um bocadinho sobre a minha experiência e a minha evolução no mundo da maquilhagem, as fases que na minha opinião existem ou deveriam existir e que têm muito a ver com a idade e utilização da maquilhagem e por último falar de alguns erros básicos que cometi e que tento não cometer nos dias de hoje.
Para começar a minha experiência com a maquilhagem, para mim a maquilhagem surgiu quando eu tinha uns 13/14 anos, comecei por usar rímel e lápis de olhos preto na linha de água, para mim era o que resultava na época já que sempre tive um complexo grande com os meus olhos pequenos e rasgados. Permaneci a usar estes dois produtos durante anos, até ao meu primeiro ano de faculdade, ou seja, já com 18 anos. Quando entrei para a faculdade descobri o quão vasta a maquilhagem pode ser e os inúmeros produtos que são aglomerados pela mesma, comecei a usar o BB cream da Garnier no tom médio, mas este era extremamente escuro para o meu tom de pele, para os olhos continuei a utilizar o rímel e os lápis de olhos preto, não era de todo uma maquilhagem bonita de se ver. Na transição do primeiro para o segundo ano comecei a interessar-me cada vez mais pela maquilhagem e para aprender a utilizá-la via imensos vídeos no YouTube, aos pouquinhos comecei a comprar todos os produtos que necessitava para fazer uma maquilhagem completa e comecei a mauilhar-me de forma diferente, utilizando todos os produtos de pele e de olhos que achei necessários.
Passando à minha opinião de idades e fases que nós mulheres, temos ou deveríamos ter com a maquilhagem:
Primeira fase: entre os 12 e os 16 anos, nesta altura são permitidas aquelas duas coisas básicas, um rímel e um hidratante labial com um pouco de cor.
Segunda fase: dos 16 aos 19/20 anos, nesta idade para mim começa a ser permitido usar lápis de olhos ou eyeliners discretos, um corretor, um BBcream, mantém-se o rímel, um pouco de blush e em ocasiões mais festivas pode surgir um batom um pouco mais arrojado.
Terceira fase: a partir dos 19/20 anos, até esta idade não precisamos de abusar da maquilhagem, lembrem-se que a maquilhagem não é a melhor coisa do mundo para a nossa pele, por isso guardem os produtos mais pesados para quando começarem a ser necessários mas sem abusar que a faculdade/trabalho não é igual a uma saída à noite, a partir desta idade tudo está liberado, base, corretor, pó compacto ou solto, blush, bronzer e iluminador, sombras de olhos e eyeliners, lápis de sobrancelhas, batons arrojados, vai depender muito do vosso gosto e da vossa personalidade.
Para terminar, alguns erros graves que eu cometia:
1- base mais escura do que o tom de pele ❌
2- lápis preto na linha de água em olhos pequenos ❌ isso vai fechar o meu olhar e tornar o olho mais pequeno
3- usar bases de alta cobertura sem definir o rosto depois com blush, pelo menos ❌ parecia que tinha uma máscara na cara xD
4- usar bronzer com muito brilho ❌ não queremos parecer bolas de espelhos
Até podia continuar mas não vale a pena 😋
Brevemente virão publicações sobre pincéis e cuidados de rosto :)
Obrigado por estarem desse lado *-*
Ana Rita da Silva Ferreira
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Entrei na faculdade e agora?
Olá a todos :)
Chegamos ao mês de Agosto e o mês de Setembro está cada vez mais perto, isto significa que vão começar as aulas, quer seja na escola ou na faculdade. Nesta altura do ano, o coração daqueles que se inscreveram pela primeira vez na faculdade começa a apertar, está a chegar o momento de todas as notícias e de todas as decisões. Para quem não sabe, entrei na faculdade em 2011 e fiquei a saber que tinha entrado na minha primeira opção no dia 17 de setembro do mesmo ano e foi aí que aconteceu a maior reviravolta da minha vida.
Mas como foi a minha experiência? Eu tentei a minha sorte em 3 faculdades diferentes, todas com o mesmo curso, geografia. A minha primeira opção foi a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a segunda foi no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, em Lisboa e a terceira opção foi na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Não fazia a mínima ideia que deveria ter reservado casa no Porto, uma vez que tinha quase a certeza que entrava na minha primeira opção e por isso quando no dia 18 de Setembro de 2011 tentei encontrar casa, quase todas estavam reservadas ou ocupadas, por isso se vais entrar na faculdade este ano começa já a procurar casa. E como foi a adaptação? Isso depende muito de pessoa para pessoa, no meu caso como sou natural de uma área rural não foi muito fácil adaptar-me ao ritmo rápido e frenético da cidade, aprender a apanhar transportes coletivos para todo o lado, tratar do passe e todos os assuntos da faculdade sozinha e de tratar de todas aquelas despesas que consideremos "coisas de adultos", na faculdade, quando estudamos longe de casa começamos a ter um monte de responsabilidades e esse processo foi para mim o mais difícil de todos. O primeiro semestre vai ser difícil, mas acredita que te vai ajudar a crescer.
Como é estudar na faculdade? Esqueçam o tempo em que os professores andavam "atrás de vocês", esqueçam o tempo em que eram obrigados a ir às aulas, esqueçam o tempo em que conheciam toda a gente é o professor sabia o vosso nome, ir para a faculdade significa o vosso sucesso ou a falha total. Se entrarem na faculdade, falo por experiência própria, lembrem-se que o trabalho começa no primeiro dia em que põe o pé na sala de aula e não no fim do semestre, ninguém vos vai lembrar de fazer um trabalho ou de estudar para um teste ou para um exame, vocês dependem apenas de vocês mesmos e por isso esforcem-se porque nem todos tem a oportunidade de seguir para o ensino superior. Vocês podem perfeitamente conjugar a vossa vida social com os estudos, se equilibrarem o vosso tempo e souberem que em tudo há prioridades e que vão existir dias em que não vão poder sair à noite ou ir ao cinema. Lembrem-se de se inscreverem em bolsas de estudo, porque estudar na faculdade é muito caro, mas lembrem-se também que se não fizerem as unidades curriculares suficientes, a vossa bolsa de estudos não vos será entregue.
Por último, dizer-vos que a faculdade vai mudar a vossa vida e se conseguirem concretizar os vossos objetivos, irão sair da faculdade com o dobro da maturidade e responsabilidade. Eu terminei na semana passada o meu primeiro ano de mestrado em Riscos, Cidades e Ordenamento do Território e sim, deu muito trabalho, mas valeu a pena, já sou licenciada e pós-graduada e para o ano, se tudo correr bem, serei mestre. Acreditem quando o fim chegar vão sentir-se realizados, vamos esperar para que haja emprego para todos nós e lutar para sermos melhores amanhã do que somos hoje.
Boa sorte para todos os que começam ou, os que tal como eu, continuam esta aventura chamada faculdade. :D
Ana Ferreira
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Secret Story - Casa dos Segredos (Novos concorrentes, a mesma vulgaridade)
Chegou a hora de dar a minha mais sincera opinião, sobre o tema que mais peso detém neste momento, quer nas redes sociais, quer nas revistas, a Casa dos Segredos e os seus respectivos Desafios Finais, bem, na minha opinião é mais do mesmo, mas cada vez mais previsível, acho que os Desafios Finais não passam de uma técnica, como tantas outras de encher chouriços, já para não falar que as descidas deste tipo de programas em termos de audiência é cada vez mais considerável.
Bem falando do programa em si, verdade seja dita, TODA A GENTE VÊ, nem que seja um bocadinho, só para perceber aquela discussão violenta ou ver que mais um casal se formou dentro da casa, porquê? Porque todos nós temos um lado incontornável de "coscuvilheiro"e porque todos gostamos de apontar o dedo a determinada pessoa porque ela fez isto ou aquilo, porque se envolveu com muitas pessoas, porque tem uma história de vida complicada... enfim. Depois com as histórias surgem os fanatismos, as obsessões totalmente despropositadas de pessoas que vivem o programa como se estivessem dentro dele e que dão a sua opinião como se conhecessem aquela pessoa à anos. Essas pessoas acabam por investir seriamente em chamadas telefónicas e depois em ofertas e prendas que são entregues a uma pessoa da qual pouco sabem, depois surgem ainda os aviões com mensagens, por vezes boas e cheias de sentimentos positivos e outras com mensagens de ódio severo. Para mim, o fanatismo de algumas pessoas que assistem a este tipo de programa é o maior problema que advém do mesmo, já para não falar que não podemos dar a nossa opinião numa rede social sem sermos logo insultados e muitas vezes ameaçados por um grupo de pessoas fanáticas que não aceitam que existam pessoas que não gostem daquele concorrente por eles idolatrado. Mas é óbvio que nem todas as pessoas que assistem ao programa são assim.
Na casa dos segredos entram pessoas das mais variadas classes sociais, que procuram sucesso, dinheiro ou mesmo uma oportunidade para trabalhar na televisão, mas todos eles procuram uma maneira mais fácil de ganhar a vida (ou ganhar dinheiro), durante algum tempo, sem que seja preciso trabalhar das 9 às 5. Se eu penso que todos eles são pessoas pouco inteligentes? Na larga maioria sim, até porque exporem-se num programa destes é muito mais do que se exporem a eles, é expor a família, os amigos, os companheiros, os problemas e fomentar publicações negativas das revistas, inventando uma notícia explosiva ou fornecendo crédito a fontes menos fidedignas, entrar num programa deste tipo requer uma preparação grande quer do concorrente quer das pessoas com quem este se relaciona, já que toda a gente acha muita piada, mas ninguém gostava de ver lá um familiar seu, ou quase ninguém.
A casa dos Segredos é o exemplo de programa perfeito para criar sub-celebridades, algumas delas depois da "aventura" voltam à sua vida normal e aproveitam o dinheiro de presenças para se estabilizarem e voltam ao "quase" anonimato, outros ex-concorrentes, inventam-se e reinventam-se de modo a aparecer constantemente nas revistas e de chamar a atenção do público, para isso são capazes de se sujeitarem às mais tristes figuras, mas o dinheiro vale tudo. E depois voltam lá para dentro com o discurso deprimido, que é horrível estar lá dentro longe das pessoas que mais amam, mas o que é a distância comparada com uma dúzia de patrocínios e umas prendinhas recheadas? Quase nada... Bem a verdade é que pelo que me apercebo neste Desafio Final 3, quase todos os concorrentes acham que ganharam uma medalha honrosa por terem participado, mas lembrem-se que os critérios de escolha, nem sempre são os mais favoráveis, lembrem-se que isto é uma fase que acaba e que podem ter muitas pessoas que vos adoram, mas existem sempre outras tantas que vos odeiam. E que quanto mais aparecem, mais a vossa imagem fica desgastada e as pessoas conhecem os vossos defeitos mais obscuros. Sejam inteligentes, participem uma vez, saiam bem vistos e não entrem mais. O que vier é lucro!
Ana Ferreira
Chegou a hora de dar a minha mais sincera opinião, sobre o tema que mais peso detém neste momento, quer nas redes sociais, quer nas revistas, a Casa dos Segredos e os seus respectivos Desafios Finais, bem, na minha opinião é mais do mesmo, mas cada vez mais previsível, acho que os Desafios Finais não passam de uma técnica, como tantas outras de encher chouriços, já para não falar que as descidas deste tipo de programas em termos de audiência é cada vez mais considerável.
Bem falando do programa em si, verdade seja dita, TODA A GENTE VÊ, nem que seja um bocadinho, só para perceber aquela discussão violenta ou ver que mais um casal se formou dentro da casa, porquê? Porque todos nós temos um lado incontornável de "coscuvilheiro"e porque todos gostamos de apontar o dedo a determinada pessoa porque ela fez isto ou aquilo, porque se envolveu com muitas pessoas, porque tem uma história de vida complicada... enfim. Depois com as histórias surgem os fanatismos, as obsessões totalmente despropositadas de pessoas que vivem o programa como se estivessem dentro dele e que dão a sua opinião como se conhecessem aquela pessoa à anos. Essas pessoas acabam por investir seriamente em chamadas telefónicas e depois em ofertas e prendas que são entregues a uma pessoa da qual pouco sabem, depois surgem ainda os aviões com mensagens, por vezes boas e cheias de sentimentos positivos e outras com mensagens de ódio severo. Para mim, o fanatismo de algumas pessoas que assistem a este tipo de programa é o maior problema que advém do mesmo, já para não falar que não podemos dar a nossa opinião numa rede social sem sermos logo insultados e muitas vezes ameaçados por um grupo de pessoas fanáticas que não aceitam que existam pessoas que não gostem daquele concorrente por eles idolatrado. Mas é óbvio que nem todas as pessoas que assistem ao programa são assim.
Na casa dos segredos entram pessoas das mais variadas classes sociais, que procuram sucesso, dinheiro ou mesmo uma oportunidade para trabalhar na televisão, mas todos eles procuram uma maneira mais fácil de ganhar a vida (ou ganhar dinheiro), durante algum tempo, sem que seja preciso trabalhar das 9 às 5. Se eu penso que todos eles são pessoas pouco inteligentes? Na larga maioria sim, até porque exporem-se num programa destes é muito mais do que se exporem a eles, é expor a família, os amigos, os companheiros, os problemas e fomentar publicações negativas das revistas, inventando uma notícia explosiva ou fornecendo crédito a fontes menos fidedignas, entrar num programa deste tipo requer uma preparação grande quer do concorrente quer das pessoas com quem este se relaciona, já que toda a gente acha muita piada, mas ninguém gostava de ver lá um familiar seu, ou quase ninguém.
A casa dos Segredos é o exemplo de programa perfeito para criar sub-celebridades, algumas delas depois da "aventura" voltam à sua vida normal e aproveitam o dinheiro de presenças para se estabilizarem e voltam ao "quase" anonimato, outros ex-concorrentes, inventam-se e reinventam-se de modo a aparecer constantemente nas revistas e de chamar a atenção do público, para isso são capazes de se sujeitarem às mais tristes figuras, mas o dinheiro vale tudo. E depois voltam lá para dentro com o discurso deprimido, que é horrível estar lá dentro longe das pessoas que mais amam, mas o que é a distância comparada com uma dúzia de patrocínios e umas prendinhas recheadas? Quase nada... Bem a verdade é que pelo que me apercebo neste Desafio Final 3, quase todos os concorrentes acham que ganharam uma medalha honrosa por terem participado, mas lembrem-se que os critérios de escolha, nem sempre são os mais favoráveis, lembrem-se que isto é uma fase que acaba e que podem ter muitas pessoas que vos adoram, mas existem sempre outras tantas que vos odeiam. E que quanto mais aparecem, mais a vossa imagem fica desgastada e as pessoas conhecem os vossos defeitos mais obscuros. Sejam inteligentes, participem uma vez, saiam bem vistos e não entrem mais. O que vier é lucro!
Ana Ferreira
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Imagem distorcida
Em pleno século XXI, continuamos a ser assolados, convencidos e quase que obrigados a partir do princípio que todos temos que seguir determinados padrões de beleza. Estes estereótipos perseguem-nos para todo o lado, nos meios de comunicação, na rua, nas lojas, nos olhares indiscretos das pessoas, enfim.
Na minha opinião, estes padrões são bons para os 10% da população com aquele maravilhoso metabolismo em que comem o que lhes apetece sem engordar e sem fazerem esforços, para essas pessoas, maravilhoso! Para as restantes há que se convencerem que ou passam o resto da vida a sacrificarem-se para terem o corpo perfeito, e mais tarde ou mais cedo vão abusar em algo e todas aquelas gorduras vão voltar, ou tentam aceitar-se e são felizes. Para este último grupo, têm ainda que levar com a opinião, por vezes, maléfica das pessoas, porque ser gordinho hoje em dia é quase uma doença contagiosa. "Ai agora vamos ser todos gordos felizes com esse discurso", não! A ideia é conseguirmos aceitarmo-nos como somos, sem nos martirizarmos porque hoje não fomos ao ginásio ou não nos sentirmos culpados por comer uma francesinha. É claro que todos nós gostaríamos de ter uma barriga lisa, não ter celulite e não termos medo de ir à balança, mas para isso temos que abdicar de algo que nos faz feliz e não me venham dizer que ficam mais felizes por comer uma salada do que ir ao McDonald’s ou comerem batatas fritas porque eu não acredito.
Outro problema grave que vem com estes estereótipos marcados é que não nos podemos esquecer que estamos a construir e influenciar futuras gerações, que vão crescer com a ideia que as pessoas magrinhas e em forma são superiores e é obrigatório que elas sejam assim, e depois vejo meninas de 10 anos a dizerem que não podem comer mais porque engorda, raparigas de 13 e 14 anos com problemas graves de anorexia e bulimia, jovens que apanham depressões porque sofrem bullying por serem mais gordinhos que os outros. Temos ainda as celebridades ou pseudo-celebridades que são assoladas pelos media e pelas pessoas mal intencionadas porque engordaram 10 gramas, porque estão com uma barrinha, porque têm ingerido demasiados hidratos de carbono, porque foi a uma cadeia de fast food e enfim são julgados pela magreza, pela gordura, pela espinha que têm na cara, pela roupa, criticados por tudo e por nada.
Não acho que devemos esquecer a saúde e um estilo de vida saudável e adaptado a nós e às nossas necessidades, apenas acho que devemos aceitarmo-nos a nós e aos outros como são. Também acho que é errados que as pessoas que participam em espetáculos, em desfiles e nos media sejam, geralmente, magrinhas, porque o Mundo é muito mais do que pessoas magras, existem pessoas de todos os tamanhos e de todas as alturas. O Mundo é muito diversificado, não podemos ser limitados aos 32 e 34, ao ponto de o vermos apenas de uma maneira. Sejam felizes, com ou sem gordurinhas.
Ana Ferreira
Em pleno século XXI, continuamos a ser assolados, convencidos e quase que obrigados a partir do princípio que todos temos que seguir determinados padrões de beleza. Estes estereótipos perseguem-nos para todo o lado, nos meios de comunicação, na rua, nas lojas, nos olhares indiscretos das pessoas, enfim.
Na minha opinião, estes padrões são bons para os 10% da população com aquele maravilhoso metabolismo em que comem o que lhes apetece sem engordar e sem fazerem esforços, para essas pessoas, maravilhoso! Para as restantes há que se convencerem que ou passam o resto da vida a sacrificarem-se para terem o corpo perfeito, e mais tarde ou mais cedo vão abusar em algo e todas aquelas gorduras vão voltar, ou tentam aceitar-se e são felizes. Para este último grupo, têm ainda que levar com a opinião, por vezes, maléfica das pessoas, porque ser gordinho hoje em dia é quase uma doença contagiosa. "Ai agora vamos ser todos gordos felizes com esse discurso", não! A ideia é conseguirmos aceitarmo-nos como somos, sem nos martirizarmos porque hoje não fomos ao ginásio ou não nos sentirmos culpados por comer uma francesinha. É claro que todos nós gostaríamos de ter uma barriga lisa, não ter celulite e não termos medo de ir à balança, mas para isso temos que abdicar de algo que nos faz feliz e não me venham dizer que ficam mais felizes por comer uma salada do que ir ao McDonald’s ou comerem batatas fritas porque eu não acredito.
Outro problema grave que vem com estes estereótipos marcados é que não nos podemos esquecer que estamos a construir e influenciar futuras gerações, que vão crescer com a ideia que as pessoas magrinhas e em forma são superiores e é obrigatório que elas sejam assim, e depois vejo meninas de 10 anos a dizerem que não podem comer mais porque engorda, raparigas de 13 e 14 anos com problemas graves de anorexia e bulimia, jovens que apanham depressões porque sofrem bullying por serem mais gordinhos que os outros. Temos ainda as celebridades ou pseudo-celebridades que são assoladas pelos media e pelas pessoas mal intencionadas porque engordaram 10 gramas, porque estão com uma barrinha, porque têm ingerido demasiados hidratos de carbono, porque foi a uma cadeia de fast food e enfim são julgados pela magreza, pela gordura, pela espinha que têm na cara, pela roupa, criticados por tudo e por nada.
Não acho que devemos esquecer a saúde e um estilo de vida saudável e adaptado a nós e às nossas necessidades, apenas acho que devemos aceitarmo-nos a nós e aos outros como são. Também acho que é errados que as pessoas que participam em espetáculos, em desfiles e nos media sejam, geralmente, magrinhas, porque o Mundo é muito mais do que pessoas magras, existem pessoas de todos os tamanhos e de todas as alturas. O Mundo é muito diversificado, não podemos ser limitados aos 32 e 34, ao ponto de o vermos apenas de uma maneira. Sejam felizes, com ou sem gordurinhas.
Ana Ferreira
"Apitadelas", "Buzinadelas" e barulho, as cidades com tudo e um pouco de quase nada
Andamos
numa verdadeira roda viva, sempre com o problema de nunca estarmos bem
onde estamos, citadinos que querem viver em áreas rurais e pessoas das
áreas rurais que tentam com todo o afinco serem citadinos. Num país cada
vez mais litoralizado e num momento em que entidades importantes, como a
CCDRN (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte) nos
chama a atenção para o, cada vez mais elevado, despovoamento do
interior, o que fazer num futuro próximo?
Desde cedo, defendi o meu interesse e afeto pelas áreas rurais, quando era adolescente, esse fato gerava desconfiança, descrédito e uma certa contradição, às pessoas com quem falava, contudo mais de três anos após deixar, parcialmente, de viver em Cinfães, cada vez tenho mais vontade de voltar. Não se enganem, não pensem que sou a única pessoa a preferir a qualidade de vida dos espaços rurais, acreditem ou não, surgiu recentemente, o conceito de "Naturbanização", o que uma autora espanhola (Maria José Prados) caraterizou como movimentos de pessoas originalmente urbanas, para pequenas localidades ou para áreas rurais como pequenas vilas, onde geralmente constroem o seu próprio negócio, e deste modo procuram deter mais qualidade de vida. Bem sei que é na cidade que encontramos mais oportunidades de emprego ou de construir uma carreira sólida, e nem eu sei o meu futuro, contudo, todo este processo depende única e exclusivamente de nós, se aceitarmos estes fatos e nos deslocarmos todos para a cidade, abandonarmos as nossas origens e não nos preocuparmos com os desequilíbrios causados, pela pressão grave advinda das concentrações exageradas de pessoas, nada vai mudar. A todos os outros que detêm aquela opinião de que as cidades são as melhores áreas para viver, lembrem-se que as cidades estão repletas de stress, de barulho, pessoas que correm pelas ruas, pessoas que se atropelam, pessoas que não se conhecem e não se cumprimentam, pessoas alheias e indiferentes aos problemas, devido ao ritmo frenético de vida nas cidades. Com este discurso, não quero dizer que temos que ir todos viver para o interior do país, penso apenas que temos que começar a olhar "com outros olhos" para estas questões. Cidades respesentam, não só serviços e comércio variados, dos mais normais aos mais raros, representam acesso ao mar (já que a maioria se situa no litoral), as grandes cidades representam a diversidade de culturas, de pessoas, de bens e serviços, sem dúvida que em certas situações temos que nos dirigir às grandes cidades, até por questões básicas como a saúde e o ensino, mas lembrem-se que cidades, são concentrações de "apitadelas", "buzinadelas", trânsito, stress, barulho e muitas vezes concentrações de problemas sociais, ambientais e económicos. Logo, à partida para mim, as grandes cidades são concentrações de algumas coisas boas e outras quantas coisas não tão boas, as cidades de grande dimensão com toda a variedade e por vezes com "quase nenhuma" qualidade. À nova geração, da qual um dia o país irá depender, sejam diferentes, sejam atentos, sejam melhores.
Ana Ferreira
(http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8182)
(http://www.ccdr-n.pt/regiao-norte/conselho-regional/286/conselho-regional-do-norte-defende-combate-assimetrias-regionais)
Desde cedo, defendi o meu interesse e afeto pelas áreas rurais, quando era adolescente, esse fato gerava desconfiança, descrédito e uma certa contradição, às pessoas com quem falava, contudo mais de três anos após deixar, parcialmente, de viver em Cinfães, cada vez tenho mais vontade de voltar. Não se enganem, não pensem que sou a única pessoa a preferir a qualidade de vida dos espaços rurais, acreditem ou não, surgiu recentemente, o conceito de "Naturbanização", o que uma autora espanhola (Maria José Prados) caraterizou como movimentos de pessoas originalmente urbanas, para pequenas localidades ou para áreas rurais como pequenas vilas, onde geralmente constroem o seu próprio negócio, e deste modo procuram deter mais qualidade de vida. Bem sei que é na cidade que encontramos mais oportunidades de emprego ou de construir uma carreira sólida, e nem eu sei o meu futuro, contudo, todo este processo depende única e exclusivamente de nós, se aceitarmos estes fatos e nos deslocarmos todos para a cidade, abandonarmos as nossas origens e não nos preocuparmos com os desequilíbrios causados, pela pressão grave advinda das concentrações exageradas de pessoas, nada vai mudar. A todos os outros que detêm aquela opinião de que as cidades são as melhores áreas para viver, lembrem-se que as cidades estão repletas de stress, de barulho, pessoas que correm pelas ruas, pessoas que se atropelam, pessoas que não se conhecem e não se cumprimentam, pessoas alheias e indiferentes aos problemas, devido ao ritmo frenético de vida nas cidades. Com este discurso, não quero dizer que temos que ir todos viver para o interior do país, penso apenas que temos que começar a olhar "com outros olhos" para estas questões. Cidades respesentam, não só serviços e comércio variados, dos mais normais aos mais raros, representam acesso ao mar (já que a maioria se situa no litoral), as grandes cidades representam a diversidade de culturas, de pessoas, de bens e serviços, sem dúvida que em certas situações temos que nos dirigir às grandes cidades, até por questões básicas como a saúde e o ensino, mas lembrem-se que cidades, são concentrações de "apitadelas", "buzinadelas", trânsito, stress, barulho e muitas vezes concentrações de problemas sociais, ambientais e económicos. Logo, à partida para mim, as grandes cidades são concentrações de algumas coisas boas e outras quantas coisas não tão boas, as cidades de grande dimensão com toda a variedade e por vezes com "quase nenhuma" qualidade. À nova geração, da qual um dia o país irá depender, sejam diferentes, sejam atentos, sejam melhores.
Ana Ferreira
(http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8182)
(http://www.ccdr-n.pt/regiao-norte/conselho-regional/286/conselho-regional-do-norte-defende-combate-assimetrias-regionais)
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