Sempre quis muito ir a Paris, não sei se por ser a cidade das luzes e do amor ou pela magia que era visível em cada imagem que via da cidade e sempre soube que um dia visitaria a cidade. Como o meu namorado trabalha relativamente perto de Paris decidi que esta seria a oportunidade perfeita para marcar a viagem, e assim foi.
No fim do mês de Dezembro marquei a viagem para o início de Março, sabia que era meio louca a ideia de fazer a minha primeira viagem de avião sozinha, mas o meu desejo falou mais alto. Fiz o Check in online no dia anterior, ou seja, no dia 1 de Março e no dia 2 segui para o aeroporto de metro. Cheguei bem cedo ao aeroporto, mas como a porta de embarque também abriu cedo, não tive que passar muito tempo no aeroporto. A hora tinha chegado e o avião levantou, em menos de duas horas estava a sair do avião no aeroporto de Orly e a viagem tinha sido extremamente calma. Saí do aeroporto já pela hora do almoço e o meu namorado já lá estava, apanhamos um autocarro direto até ao centro de Paris, que apesar de ter sido mais caro do que o comboio, era mais rápido e mais prático. Chegamos ao centro da cidade e começamos a caminhar meios desorientados até encontramos um sítio que ainda estivesse aberto para almoçarmos, acabamos por almoçar no subway, mais tarde percebi que tinha sido bom que nenhum restaurante estivesse aberto. 😂
Eram quase 4 da tarde quando chegamos ao hotel, pousamos as coisas e iniciamos o nosso passeio, como o hotel era perto de Notre Dame, essa foi a nossa primeira paragem. Mal cheguei perto das margens do rio Sena fiquei totalmente "embasbacada" com a beleza de Paris. O rio era ladeado por edifícios majestosos e cheios de pormenores, tal como eu gosto, nesse momento tive a certeza que iria adorar Paris. Notre Dame não desiludiu, nem por dentro nem por fora, um edifício histórico que descreve as tendências arquitetónicas de vários séculos, a visita à "igreja" é gratuita, mas se quiserem subir às torres ou conhecer o resto da catedral já se paga. Seguimos para o Panteão ou (Pantheon), outro edifício que vale a pena visitar, o bilhete custa 7€ para os adultos e na cripta podemos encontrar os túmulos de personalidades como Marie Curie ou Victor Hugo.
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No segundo dia acordamos bem cedo e dirigimo-nos até ao Museu do Louvre, que à semelhança dos monumentos anteriores era de fácil acesso a pé desde o nosso hotel. A fila era mais pequena do que estávamos à espera e na hora de comprar os bilhetes tivemos uma agradável surpresa, os jovens residentes na União Europeia até aos 26 anos não pagavam bilhete. Aproveitamos a manhã toda pelo museu, começamos pelas peças de arte mais antigas, dos impérios grego e romano e vislumbramos peças de arte com dezenas e centenas de anos de vários artistas europeus, entre elas, um dos ex-ilíbris do museu, a Mona Lisa ou La Gioconda, de Leonardo da Vinci, onde o alvoroço de turistas é nitidamente maior, todos querem uma foto ao lado do famoso quadro. Seguimos pelos jardins do museu até o obelisco de Luxor e subimos a Avenida dos campo Elísios, uma Avenida comprida e larga, ladeada de lojas para todas as carteiras, uma delas a gigante Louis Vuitton. Culminamos a nossa subida da Avenida no Arco do Triunfo, outro ícone da cidade de Paris, à semelhança do Louvre, os jovens com menos de 26 anos também não pagam e como tantos outros monumentos em Paris é maravilhoso. Na parte da tarde fomos visitar o elemento mais icónico da cidade, a Torre Eiffel. Aquele "monstrinho" na margem do Sena acolhe filas de duas horas (exatamente o que esperamos) para comprar o bilhete para subir. Sabia que queria ir até ao topo da torre, como (mais uma vez) tínhamos menos de 26 anos, tivemos um desconto de 2,5€ e pagamos 14,5€ até ao topo da torre, escolhemos ir de elevador, mas os mais corajosos podem optar pelas escadas. A vista do topo é indescritível, a imensidão de Paris numa visão de 360º pela cidade, recomendo vivamente a subida à torre e recomendo ainda que aproveitam para comprar as vossas souveniers ali por perto, o preço compensa. Chegamos a casa com 22 km feitos a pé e uma bagagem de experiências arrebatadoras, era apenas o segundo dia.
No terceiro dia fomos até à basílica do Sacre-Couer, mais um símbolo da cidade, à semelhança de Notre Dame é enorme e cheia de pormenores e vitrais maravilhosos. A vista surpreende pela sua beleza e mais uma vez, na parte da "igreja" não se paga nada para entrar. Seguimos para as galerias Lafayette para sentir o doce sabor da ostentação parisiense, aqui podemos encontrar as lojas mais dispendiosas como a Channel, Gucci, cartier e tantas outras. Limitamo-nos a observar a beleza do edifício e a excitação dos asiáticos a comprarem tudo aquilo que o nosso "plafond" não nos permitia comprar, enquanto tomávamos um café. Seguimos até à opera Garnier, que fica ao lado das galerias, não entramos, mas ver o edifício por fora já vale a viagem, sem dúvida, dos edifícios mais bonitos que vi em Paris. Já tínhamos jantado e já tinha escurecido quando resolvemos voltar à Torre Eiffel para ver com luzes acesas, valeu muito a pena, de hora a hora a torre brilha durante uns 2 minutos e vimos ainda o "Hotel des Invalides" iluminado, foi mágico. A viagem de volta ao hotel foi a única que fizemos de metro/comboio, custou 1,90€, o resto do dia foi feito a pé, o que nos valeu mais uns 22,4 km.
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No quarto e último dia fomos aos jardins e Palácio do Luxemburgo, infelizmente a chuva não nos permitiu explorar tanto como gostaríamos e acabamos por ver muito pouco. Ao início da tarde apanhei novamente o autocarro direto para o aeroporto e deixei o meu namorado no centro a cidade, foi sem dúvida o momento mais triste da viagem, queria muito voltar, mas queria trazê-lo comigo. O meu voo atrasou 1 hora, as restritas medidas de segurança em Paris fazem com que percamos demasiado tempo com a polícia e as vistorias, mas percebi que só se estavam a proteger. Aterrei no aeroporto Sá Carneiro e voltei ao mundo real, afinal no dia seguinte era uma segunda feira de trabalho.
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No quarto e último dia fomos aos jardins e Palácio do Luxemburgo, infelizmente a chuva não nos permitiu explorar tanto como gostaríamos e acabamos por ver muito pouco. Ao início da tarde apanhei novamente o autocarro direto para o aeroporto e deixei o meu namorado no centro a cidade, foi sem dúvida o momento mais triste da viagem, queria muito voltar, mas queria trazê-lo comigo. O meu voo atrasou 1 hora, as restritas medidas de segurança em Paris fazem com que percamos demasiado tempo com a polícia e as vistorias, mas percebi que só se estavam a proteger. Aterrei no aeroporto Sá Carneiro e voltei ao mundo real, afinal no dia seguinte era uma segunda feira de trabalho.
Em conclusão, valeu a pena? Valeu, muito. Gostaria de ter visitado Versailles, as catacumbas e a Disney, mas fiquei muito contente com tudo o que visitei. Os hotéis são de preço mediano se procurarmos com antecedência, os transportes também são acessíveis e os monumentos valem cada cêntimo, se tiverem menos de 26 anos aproveitem, compensa ainda mais. Os restaurantes é sem dúvida o mais caro, aconselho a comprarem os lanches e pequenos almoços nos supermercados e ir comendo em cadeias de fast food ou banquinhas de rua, se assim não for, preparem-se para pagar 15€ por uma refeição modesta. Espero que este texto extenso no blog seja útil para vocês. ❤
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