Sou uma cinfanense orgulhosa do meu concelho, isso já todas as pessoas sabem, como conheço o valor e beleza deste concelho, partilho convosco 10 razões sólidas para visitar Cinfães:
1. Paisagens naturais – seja o rio Bestança, a Serra do Montemuro ou o rio Douro. Cinfães é um concelho extremamente rico em paisagem natural, os cumes da serra parecem debruçar-se sobre o rio Douro, ao mesmo tempo que nele desaguam rios de menor dimensão, com águas límpidas e vegetação circundante. Visitar Cinfães pela paisagem é uma aposta ganha, da qual ninguém se arrependerá.
1. Paisagens naturais – seja o rio Bestança, a Serra do Montemuro ou o rio Douro. Cinfães é um concelho extremamente rico em paisagem natural, os cumes da serra parecem debruçar-se sobre o rio Douro, ao mesmo tempo que nele desaguam rios de menor dimensão, com águas límpidas e vegetação circundante. Visitar Cinfães pela paisagem é uma aposta ganha, da qual ninguém se arrependerá.
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Foto de Lourenço Pereira |
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Foto da própria autoria |
2. Património arqueológico – Embora nem todos
saibam, Cinfães é um concelho riquíssimo em património arqueológico, o que
demonstra que desde cedo esta área foi povoada, existem cerca de
140 sítios de interesse arqueológico no concelho, muitos destes desconhecidos
pela população local e deixados ao abandono. Contudo, este património único pode
ser particularmente interessante, como é o exemplo, o Penedo da Chieira, em Cinfães, o Monte das Coroas, em
Tendais e a Mamoa de Chão de Brincos, na freguesia de Nespereira.
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Fonte: Google |
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3. Outro Património Imóvel – O concelho é
igualmente rico em outros tipos de património imóvel, como as igrejas da rota
do românico (Igreja de Santa Maria Maior, Tarouquela, Igreja de São Cristóvão
de Nogueira e Igreja de Nossa Senhora da Natividade, Souselo), destaque ainda
para os pelourinhos de Cinfães e Nespereira, a cadeia comarcã de Cinfães, ou
mesmo a ilhota do Outeiro.
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Fonte: Google |
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Fonte: Google |
4. Património vernacular – Em Cinfães, podemos
ainda encontrar património vernacular de excelência, como é o caso de vários
moinhos de água e azenhas ainda em funcionamento, lagares tradicionais,
canastros (ou espigueiros), alminhas e levadas de água para regadio.
5. Aldeias típicas – Podemos encontrar várias aldeias típicas, mas destacamos a aldeia de Boassas, na freguesia de Oliveira do Douro, que integra a rota das aldeias de Portugal, possui um amplo património arquitetónico, composto sobretudo por casas e quintas apalaçadas. Por outro lado, a aldeia de Vale de Papas, com aproximadamente 30 habitantes, localiza-se na União de Freguesias de Alhões, Bustelo, Gralheira e Ramires, em plena serra do Montemuro. Integra de igual forma, a Rota das “Aldeias de Portugal” e é considerada uma aldeia típica já que preserva casas em granito com cobertura de colmo. Por fim, salientar a aldeia da Gralheira, ou “Princesa da serra”, é reconhecida pela sua envolvente mágica já que é a aldeia mais elevada do concelho, cerca de 1100m de altitude. Aqui é possível recuar no tempo, pois deparamo-nos com casas típicas de granito, uma pequena capela, ue muitos animais que deambulam pela aldeia, especialmente bovinos de raça arouquesa, mas também ovinos e caprinos, já que a criação de gado é uma das principais fontes de rendimento para a população que aí reside.
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Vale de Papas Fonte: Aldeias de Portugal |
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Boassas Fonte: Aldeias de Portugal |
6. Gastronomia – Cinfães é um concelho rico em
gastronomia, com destaque para a carne de bovinos de raça arouquesa, salientando
que Cinfães é o concelho com maior número de bovinos desta raça. Realce para os
assados no forno a lenha, com batata assada e arroz de forno, os rojões à moda de Cinfães, as
carnes de porco fumadas e as milhas de carne de porco. Em relação à doçaria
concelhia, destaque para o pão-de-ló de Cinfães ou pão leve (fabricado no lugar
da Seara, na freguesia de São Cristóvão de Nogueira), a sopa-seca, os formigos,
os bolinhos de centeio, as bolachas de farinha de castanha pilada e os bolos de
manteiga ou matulos.
No concelho existem vários restaurantes de
excelência, onde é possível experimentar a gastronomia típica, os produtos de
excelente qualidade e as técnicas tradicionais, dando assim a provar aos turistas e visitantes o que de mais típico tem o concelho.
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Bolos de Manteiga, Isaura Costa |
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Posta Arouquesa, Solar do Montemuro |
7. Vinho Verde – O concelho integra o Douro Verde,
ou seja, é dos concelhos produtores de vinho verde na região do Douro, área de
produção de vinho por excelência, que tem vindo a ser destacada com prémios e
distinções. O concelho de
Cinfães reparte-se por duas sub-regiões: “Baião”, que congrega os concelhos de
Baião, Resende e Cinfães (excetuando as freguesias de Travanca e Souselo), onde
domina a casta de Avesso, e “Paiva”, que abrange o concelho de Castelo de Paiva
e as freguesias de Travanca e Souselo. Aqui predominam as castas Amaral e
Vinhão (tintas) e Arinto, Loureiro e Trajadura (brancas). Dos 12 produtores de
vinho do concelho, apenas 4 são englobadas na sub-regioão Paiva 1 em Travanca (a
Quinta da Carvalha) e três em Souselo (a Quinta das Fontes, a Quinta do Fijô e
o Inspir’ar).
8. Costumes e Tradições - Cinfães é
um concelho muito rico em tradições, visíveis quer no modo de vida da população,
quer nas aldeias históricas, nos antigos ofícios ou no património
construído. Infelizmente, muitos ofícios desapareceram, ou encontram-se em
risco de desaprarecer, como a chapelaria, a latoaria, a tamancaria, a cestaria,
ou ainda os carvoeiros, os barqueiros (especialmente na envolvente do rio
Bestança e em Escamarão), os colmadores, os pastores, os padeiros, os moleiros,
os seareiros e os carreteiros. Tradições como as rezas e canções também se
encontram cada vez mais em risco de cair no esquecimento.
9. Artesanato - Como por exemplo a cestaria produzida em aldeias típicas, recorrendo a vime e vergame de carvalho, ou ainda a palha e silva. Os chocalhos de bronze e as aplicações de metal amarelo, típicos da freguesia de Tendais, ou ainda a latoaria, praticada em Porto Antigo e Boassas. Existe ainda a tamancaria arte que executa tamancos em metal e em madeira, ou a tecelagem com a execução de cobertores da serra em lã, para além de toalhas de linhos e das capuchas de burel. A esteiraria, também se apresenta atualmente como uma forma de artesanato, assim como a construção de palhaças de carroças e chapéus de palha a partir de tranças. Atualmente o artesanato mais reconhecido no concelho é produzido pelas “Serranitas da Gralheira” que trabalham a lã.
9. Artesanato - Como por exemplo a cestaria produzida em aldeias típicas, recorrendo a vime e vergame de carvalho, ou ainda a palha e silva. Os chocalhos de bronze e as aplicações de metal amarelo, típicos da freguesia de Tendais, ou ainda a latoaria, praticada em Porto Antigo e Boassas. Existe ainda a tamancaria arte que executa tamancos em metal e em madeira, ou a tecelagem com a execução de cobertores da serra em lã, para além de toalhas de linhos e das capuchas de burel. A esteiraria, também se apresenta atualmente como uma forma de artesanato, assim como a construção de palhaças de carroças e chapéus de palha a partir de tranças. Atualmente o artesanato mais reconhecido no concelho é produzido pelas “Serranitas da Gralheira” que trabalham a lã.
10.
Feiras, festas e romarias - Destaque para as
festas em honra de “São João”,
o santo padroeiro da vila de Cinfães. Festeja-se a 24 de Junho, feriado
municipal, estendendo-se os festejos por 2 ou 3 noitadas e um dia de festa,
tendo como ponto alto a procissão solene. A “ExpoMontemuro”, feira regional de
Cinfães, que ocorre em meados de Julho e se estende por cinco dias, no centro
da vila de Cinfães, reunindo mais de 100 expositores do concelho e artistas
nacionais de renome. O “Douro Green Fest”, festival que ocorre no último
fim-de-semana de Agosto, nas proximidades da barragem de Carrapatelo, na
freguesia de São Cristóvão de Nogueira, é uma festa direcionada ao público
jovem, desenvolvendo-se atividades radicais como escalada, slide, touro
mecânico e atuação de artistas nacionais. A “Aldeia do Pai Natal” realiza-se na
Gralheira, correspondendo a uma festa em que toda a população residente
participa, transformando por completo a aldeia nos dois primeiros
fins-de-semana do mês de Dezembro. Direcionada às crianças, a magia do Natal é
celebrada de forma efusiva, ao mesmo tempo que se disfruta de animação e se
revitalizam e preservam tradições e se aposta nos produtos locais.
Espero que tenham gostado, a Cinfanense,
Ana Ferreira :)