segunda-feira, 14 de outubro de 2019

2 cinfanenses perdidos em Punta cana


Não queria que este Blog se focasse apenas em viagens, mas a verdade é que têm sido experiências fantásticas. A minha primeira viagem internacional foi em Março de 2017 e desde aí, o “bichinho” de viajar só cresceu.
Depois da nossa escala em Madrid (post anterior), viajamos até ao nosso destino principal, Punta Cana, na República Dominicana, o nosso primeiro destino exclusivamente Praia, nas tão desejadas caraíbas. Foi também a primeira vez que viajamos por agência de viagens. Aproveitamos a semana da Black Friday (sim, em Novembro de 2018) e reservamos o nosso pacote de Tudo incluído na Agência Abreu, com alguma relutância da minha parte devo confessar, porque destinos de praia não são a minha escolha óbvia.
No dia 17 de Setembro, embarcamos no aeroporto de Madrid no nosso primeiro voo de longo curso, pela companhia aérea EVELOP. Foi uma viagem tranquila apesar das quase 8 horas de voo, os serviços e a comida superaram as expectativas e depois de 3 filmes, aterramos em Punta Cana. A empresa Turavia fez o transfer até ao Hotel e percebemos desde logo que os dominicanos têm um estilo de vida bem mais tranquilo que o nosso, tudo é feito ao ritmo lento e eficiente deles, o que para quem está de férias é o ideal.
Chegamos ao Hotel ansiosos para perceber se tudo correspondia às nossas expectativas e de facto, correspondia. Foi-nos aconselhado pela agência, o Hotel RIU Naiboa, de 4 estrelas (porque tinha a melhor relação qualidade-preço). Chegamos ao anoitecer e foi incrível percorrer o Hotel, o caminho até à praia e molhar os pés pela primeira vez nas águas quentes da praia. Fomos recebidos com o típico Rum e visitamos o quarto, grande e bem equipado, estava cheio de surpresas, desde garrafas de Rum, um mini bar recheado, uma varanda simpática e decoração renovada a cada dia. A área da piscina era incrível, e o bar que se assemelhava a um barco, acima da piscina dava um ar exótico a toda a área envolvente. E a 250m do Hotel estava a praia, marcada por palmeiras, areia fina, água quente, calma e límpida. Nunca me tinha sido tão fácil entrar na água.







Começamos o dia seguinte com o pequeno-almoço e soubemos desde logo que seria desafiante voltar para Portugal a cabermos na roupa. Todas as refeições eram muito bem servidas, existiam dois restaurantes, o buffet e um restaurante à carta de comida italiana, acabamos por ir, a larga maioria das vezes ao buffet, a comida era saborosa, variada e em enormes quantidades, o serviço era de excelência. Todas as noites existiam festas na zona do teatro, com bar aberto, até às 6 da manhã. Tínhamos ainda disponível e incluído no pacote um parque aquático da cadeia RIU com vários escorregas e quatro vezes por semana, duas durante a tarde e duas durante a noite, tínhamos Pool Party, ao lado do nosso Hotel, com bar aberto e muita diversão, que também estava incluído no pacote.
A par com todo este pacote de “Tudo Incluído” existiam dezenas de atividades pagas à parte, desde visitas a outras ilhas, experiências radicais, visitas históricas à capital ou saídas à noite. Escolhemos fazer uma visita à ilha Saona por ser a atividade “mais tradicional”. O dia amanheceu cinzento e a viagem de autocarro foi debaixo de chuva, quando chegamos a Bayahibe a chuva deu tréguas e embarcamos lancha rápida e… a chuva recomeçou, arrependi-me muito de ter ido, mas assim que paramos nas piscinas naturais e vimos as estrelas-do-mar, o sol apareceu e o cenário ficou perfeito. A ilha é linda, tudo o que imaginamos, a água quente e calma parecia uma piscina, sem dúvida uma experiência que aconselho, a viagem de volta foi num catamaran ao som de música latina, a beber rum e a apanhar sol, o cenário ideal.




Mas o que realmente que levou a adorar a viagem e que a tornou tão marcante foram os dominicanos, divertidos, simpáticos, atenciosos e dinâmicos. Todos os dias foram diferentes, as aulas na piscina eram diferentes, as músicas, as coreografias, dancei todas as noites e aprendi a dançar bachata. A equipa de animação mudou a maneira como desfrutamos das nossas férias e quem me dera poder dizer-lhe o quão bem fazem o seu trabalho. Se um dia voltar a Punta Cana, será com certeza para voltar a ter esta experiência incrível com pessoas maravilhosas.
Ao fazer um balanço da viagem, só tenho uma coisa a dizer, valeu a pena. Foi a viagem mais relaxante e divertida que já fiz. Não andei km a pé, não fiz nenhuma rota do património, não li sobre monumentos históricos, mas fomos felizes naquela ilha, muito felizes. Quem sabe se um dia não voltamos. J

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

2 Cinfanenses perdidos em Madrid


Madrid foi a nossa primeira paragem destas férias de Verão, decidimos fazer escala na cidade porque ainda não tínhamos visitado. Estivemos em Madrid no dia 16 de Setembro, na manhã de dia 17 e a tarde de dia 25, o que significou vermos tudo o que tínhamos planeado, mas não tudo o que cidade tinha para oferecer.

O que visitar?
1.       Plaza Mayor – é uma das mais antigas praças e Espanha. Os monumentos vistosos rodeados de comércio e restauração e as várias ruas que fluem a partir da praça marcadas por arcos, valem a visita. É uma praça movimentada e onde se podem encontrar vários artistas de rua. Como é uma praça localizada no centro da cidade é de fácil acesso de transportes públicos ou a pé.



2.       Puertas del Sol – Localiza-se a escassos metros da Plaza Mayor e uma das praças mais conhecidas de Madrid. É uma praça dinâmica onde acontecem imensas coisas ao mesmo tempo, à noite a praça ganha ainda mais vida com as luzes e as canções mexicanas. Detém vários pontos de interesse como o edifício dos correios, o Km 0 ou mesmo a famosa estátua do urso com o medronheiro, um dos símbolos da cidade. É um ponto de passagem entre vários monumentos e tem uma estação de metro em plena praça.




3.       Calle de Alcalá – é uma rua de enormes que se inicia nas Puertas del sol, passa na Praça de Touros (que não visitamos porque abomino totalmente) e continua até à periferia da cidade. É uma das ruas mais incríveis da cidade, o Banco de Espanha é um monumento simplesmente incrível e ao longo da rua existem vários edifícios com pormenores lindos, especialmente entre as Puertas de Sole a Puerta de Alcalá.



4.       Fuente de Cibeles – Rodeada por edifícios imponentes a Fuente de Cibeles é um ponto de passagem obrigatório. O mais emblemático na minha opinião é o Ayuntamiento de Madrid (uma espécie de Câmara Municipal), que detém uma arquitetura marcante e única.



5.       Puerta de Alcalá – logo acima da fuente de Cibeles, localizamos uma rotunda marcada por um monumento que se assemelha a uma estrutura de 5 entradas (2 retangulares e 3 arcos), quase como se representasse as portas da cidade. Ornamentada com várias esculturas e rodeada por jardim é um monumento emblemático e muito bonito, mesmo à entrada do Parque del retiro.


6.       Parque del Retiro – sem dúvida a minha parte favorita da cidade é um enorme jardim/parque “salpicado” por vários monumentos e edifícios de interesse. Nomeadamente o Monumento a Afonso XII ao fundo do lago de grandes dimensões onde podemos passear de barco. E o Palácio de Cristal, uma espécie de estufa toda de vidro com um lago de tartarugas à frente. Sem dúvida de visita obrigatória, mas reservem um dia só para o parque (era o que faria se tivéssemos mais tempo, só vimos estes dois pontos).





7.       Gran Vía – é uma avenida larga, ladeada por lojas e restauração que termina muito perto do Palácio Real.

8.       Palácio Nacional de Madrid – infelizmente não tivemos tempo para entrar na Palácio, mas o exterior é de uma beleza excecional. É possível visitar o jardim de “Sabatini”  e as partes ajardinadas no exterior do Palácio. A visão lateral entre o Palácio Real e a Catedral de Santa Maria de la Almudena é deslumbarante.







9.       Plaza de España – é uma praça ajardinada e emblemática, muito peto do Palácio Real e do Senado que tem como fundo um imponente hotel da cadeia RIU. Infelizmente só percebemos que estava em obras quando íamos fazer a visita.

10.   Passeo de la Castellana – é uma avenida larga rodeada de serviços, que tem como principais atrações o estádio de Santiago Barnabéu, algumas lojas e as enigmáticas torres Kio.



Onde ficar?
Ficamos numa espécie de hostel chamado Far Home Plaza mayor, até porque ficaríamos apenas uma noite em Madrid. A localização era incrível a 5 minutos da Plaza Mayor e das Puertas del Sol, o pequeno-almoço estava incluído e era extremamente variado.

Onde comer?
Em Madrid encontramos de tudo, mas houve um mercado extremamente bonito e típico onde podemos provar o presunto e as tapas, que vale a visita para uma refeição o “Mercado de San Miguel” fica a 10 minutos do Palácio Real, 2 minutos da Plaza Mayor e tem tapas desde 1€.



Dicas:
·          Os transportes em Madrid não são baratos, temos que adquirir um cartão que custa 2,5€ e ao contrário de Londres não podemos devolver. Para sair e entrar no aeroporto, pelo menos de Metro, há uma taxa de 3€.
·         A cidade faz-se bem a pé, à exceção do estádio e do Passeo de la Castellana que ficam um pouco mais afastados, os restantes pontos são próximos.
·         Recomendaria 3 ou 4 dias para visitar a cidade, sinto que deixamos muito por ver.

Espero que seja útil.
Ana Ferreira :) 

terça-feira, 10 de setembro de 2019

BFF Trip – Fim de semana em Sevilha



No último fim de semana de Agosto/inicio de Setembro, eu e a minha melhor amiga viajamos até Sevilha e foi mesmo como uma daquelas viagens de BFF que se vêm nos filmes, muito bem planeada para aproveitarmos a cidade e pormos a conversa em dia. Seguem as nossas dicas sobre esta cidade tão rica culturalmente.

O que visitar?

1.       Catedral de Sevilha
É uma das maiores catedrais do Mundo, extremamente imponente e cheia de pormenores. Desde os tetos trabalhados, às várias divisões com riquíssimas em objetos de valor, onde sobressai o altar amplo e a grande torre, intitulada “La Giralda”, com um total de quase 40 andares que valem cada passo, a vista desafogada do alto da torre é simplesmente fantástica. O custo da entrada na catedral é de 9€ e inclui a subida à torre. A bilheteira abre apenas a meio da manhã.





2.       Real Alcázar de Sevilha
É um ponto de visita obrigatório para quem visita a cidade e reúne vários edifícios e jardins de períodos distintos, incluindo uma notória influência árabe no interior dos edifícios. O custo da entrada para o público geral é 11,5€, mas vale cada cêntimo. Somos transportados pelo tempo, através dos jardins extremamente limpos e cuidados, vários pontos de água, pelos edifícios ornamentados e por cada pormenor. Localiza-se mesmo ao lado da catedral, pelo que numa manhã ou tarde, poderão facilmente visitar os dois.










3.       Praça de Espanha (Plaza de España)
É o cartão postal da cidade e entende-se perfeitamente porquê, é imponente, bonito, trabalhado, com decoração de azulejos e um “canal” que contorna o edifício e onde se pode andar de barco. A Praça de Espanha é tudo isto e muito mais, desde a beleza da conjugação de cores aos shows espontâneos de flamenco na entrada principal, é simplesmente lindo. Toda a envolvente de jardins, parques e museus, maioritariamente gratuitos, fazem com que possam dedicar uma tarde ou manhã, apenas para esta praça e zona envolvente.







4.       Metropol Parasol
É o toque vanguardista em pleno centro histórico, uma construção cheia de forma, que assume um papel forte na cidade dada a sua dimensão. Nos fundos do edifício é possível ver alguns vestígios arqueológicos, existem também algumas lojas e um mercado, mas o que realmente marca é o passadiço no topo da construção, que funciona como um miradouro de 360º sobre a cidade de Sevilha. O custo do bilhete é de 3€, mas vale a pena, especialmente ao por do Sol. A zona envolvente é marcada por várias ruas pedonais de comércio e restauração.






5.       Marginal entre a Praça de Espanha e a Torre do Ouro (Torre Del Oro)
É uma caminhada de pouco mais de 1km pela margem do rio Guadalquivir, onde é possível pararmos em duas pontes para ver a cidade de outra perspetiva. É ainda possível entrar na Torre, mas optamos por não o fazer.


Onde ficar?
Ficamos numa espécie de hostel chamado Nuevo Suizo, que tinha umas instalações muito agradáveis e ficava a 5 minutos a pé da catedral e do Metropol Parasol, mesmo no centro da cidade. O pequeno almoço está incluído e o edifício conta ainda com um terraço muito simpático no último andar.

Onde comer?
- Como todas as cidades turísticas em Sevilha podemos comer de tudo, desde comida árabe, comida italiana e comida típica. Na primeira noite acabamos por jantar num restaurante típico e muito bonito perto da catedral, a “Antigua taberna de las escobas”, optamos pelas tapas, de algumas ficamos fãs, de outras nem tanto, mas o balanço total foi positivo e a relação qualidade preço apelativa.
- Apesar de ser um restaurante que existe em Portugal, foi em Sevilha que visitamos os 100 montaditos pela primeira vez, são uma espécie de tapas no pão e foi sem dúvida onde comemos melhor e mais barato.

Dicas:
  •          O centro histórica de Sevilha é relativamente plano e muito fácil de se fazer a caminhar, pelo que apesar da rede de transportes públicos nos parecer bastante completa, não utilizamos nenhum transporte público à exceção das viagens de ida e volta para o aeroporto.
  •          Se como nós, não suportam muito bem o calor, não visitem Sevilha no Verão. As temperaturas ultrapassam facilmente os 40º durante o dia. Levem chapéu, óculos de sol e tragam sempre água nas vossas mochilas. 
Há voos diretos do Porto para Sevilha e fica ali mesmo "ao lado" do Algarve.


Espero que vos tenha sido útil e até breve, 
Ana Ferreira