Quem me conhece sabe que sou uma apaixonada por castelos e palácios e estas são as razões prioritárias que me levam a viajar. Gosto de lugares com essência própria, paisagens verdes, sítios históricos ou lugares típicos. Por isso programar esta viagem foi um enorme prazer.
Na segunda metade do mês de Agosto eu e os meus pais rumamos um pouco mais a Sul para uns dias de descanso. Começamos por visitar um castelo que há muito tempo queria conhecer, finalista nas "7 maravilhas de Portugal", localiza-se em pleno rio Tejo. Estou a falar do Castelo de Almourol, é um monumento único, que remonta aos templários. O acesso é efetuado através de um barco, que vai desde a margem direita do Tejo até à margem esquerda da "ilha" onde se localiza o Castelo. O melhor de tudo é que a viagem de barco inclui a entrada no Castelo, e o preço da viagem de barco diminui à medida que o número de passageiros aumenta, no nosso caso, como o barco ia cheio, pagámos apenas 2,5€ cada um. O Castelo tem um interior simples, com alguns vestígios de habitações, a subida à torre é simples (em comparação com a subida à torre de outros castelos). A vista da torre é incrível, com o castelo rodeado de água. Sem dúvida um monumento que todos devem conhecer.
Fotos do Castelo de Almourol
Visitamos também o famoso Bacalhôa Buddha Eden, um jardim totalmente diferente do que nos habituamos a ver. Extremamente imponente e com figuras gigantes, representantes de outras culturas do Mundo. Ressaltam à vista os imponentes Buddhas que nos vão encaminhando por entre os diferentes trilhos do jardim, as estátuas de animais (umas em tamanho real, outras aumentadas), as figuras ligadas às tribus, onde encontramos um "trono" (ao longo do jardim encontramos vários), figuras mitológicas, um exército terracota (exército azul chinês), entre outros. Mas o jardim é igualmente marcado por áreas naturais, árvores, 2 lagos de tamanho considerável com peixes e áreas ajardinadas. Pelo que li antes de visitar, o jardim é extremamente dinâmico e está em constate mudança, o que garante um experiência diferente a cada visita. É um excelente local para visitar, especialmente para quem vive nas grandes cidades, contudo é uma área onde as temperaturas se podem tornar bastante elevadas, por isso a visita de manhã deve ser a mais aconselhável. No dia em que visitamos o parque, este encontrava-se cheio de portugueses e estrangeiros, o bilhete de entrada custa 4€, com a opção de executarem os percursos de comboio turístico, por mais 3€, mas a verdade é que a experiência a pé é sempre mais completa. Valeu por ser totalmente diferente do que estamos habituados, sem dúvida um mundo dentro do Bombarral.
Fotos do Bacalhôa Buddha Eden
Ficamos alojados nas proximidades de Sintra, numa propriedade chamada "Casal alentejano", foi uma escolha acertada para nós, alugamos um apartamento com um quarto, sala, cozinha e casa de banho, na sala existia um sofá cama. A quinta é muito agradável, rodeada pela natureza e por animais como cabras, cavalos e cães, o que nos facilitou o descanso. É ainda disponibilizado estacionamento dentro da quinta para os carros e existe a possibilidade de alugar um quarto em vez de alugar um apartamento. Os donos são muito acessíveis e deixam os hóspedes totalmente à vontade. A quinta fica a penas a 10 minutos de carro da vila de Sintra e a 30 minutos do centro de Lisboa, mas podemos optar também por apanhar o autocarro a poucos metros da propriedade.
A nossa terceira paragem obrigatória foi na Quinta da Regaleira. Em Janeiro do ano passado estivemos em Sintra e visitamos o Palácio da Pena e a vila, mas sentimos que valia a pena voltarmos, e este ano o nosso ponto de paragem foi a Quinta da Regaleira. A quinta é realmente maravilhosa, os caminhos são ladeados por árvores de várias espécies, marcados por alguns lagos e grutas. O local mais enigmático é o poço iniciático e confesso que descer não é tão desafiante quanto parece, é uma área arejada e a escadaria é larga, quase como uma torre invertida. No fundo do poço existe um chão decorado com uma espécie de "rosa dos ventos". Dentro do poço podemos optar por 3 caminhos, um para subir pelo poço incompleto (este menos ornamentado do que o iniciático), para uma espécie de "cascata", que é dos locais mais bonitos da quinta, ou a uma gruta localizada na ponta oposta da quinta. Mais próximo da estrada podemos encontrar uma espécie de "avenida" ladeada de estátuas, encontramos ainda uma capela que marca por ser extremamente ornamentada e por fim o palácio, ficamos tristes por perceber que não poderíamos subir até ao ponto mais alto do palácio, ficamo-nos pelo primeiro andar, onde podemos ver algum mobiliário antigo e conhecer a história do palácio, de quem desenhou, quem mandou fazer e onde obtemos informação de moradores da quinta e de personalidades históricas portuguesas. A entrada na quinta custa 6€, não é barato, mas vale a pena, é realmente um lugar mágico.
Tiramos o último dia para fazer a viagem de volta para Cinfães, a primeira paragem foi em Torres Vedras, onde acabamos por almoçar. Paramos nas Caldas da Rainha, pena que devido à falta de sinalização não conseguimos perceber onde se localizava o centro da cidade e acabamos por parar numa área periférica, próximo da biblioteca, seguimos até uma área mais central com pouca dinâmica, pelo que acabamos por regressar sem conhecer a verdadeira essência da cidade.Seguimos depois para São Martinho do Porto, já que era uma área muito recomendada, a praia não desiludiu, é realmente uma apaixonante obra da natureza, estavam muitos banhistas e turistas naquela área, que é sem dúvida uma das mais belas praias onde já estive. Ainda tivemos tempo para uma paragem no Pombal, onde conhecemos um pouco da cidade e fazer umas compras numa loja de produtos para casa. A nosso última paragem foi na capital de distrito para jantar, depois seguimos até Cinfães com as baterias recarregadas e a bagagem cheia de novas experiências.
Espero que tenham gostado,
Ana Ferreira
Fotos da Quinta da Regaleira
Tiramos o último dia para fazer a viagem de volta para Cinfães, a primeira paragem foi em Torres Vedras, onde acabamos por almoçar. Paramos nas Caldas da Rainha, pena que devido à falta de sinalização não conseguimos perceber onde se localizava o centro da cidade e acabamos por parar numa área periférica, próximo da biblioteca, seguimos até uma área mais central com pouca dinâmica, pelo que acabamos por regressar sem conhecer a verdadeira essência da cidade.Seguimos depois para São Martinho do Porto, já que era uma área muito recomendada, a praia não desiludiu, é realmente uma apaixonante obra da natureza, estavam muitos banhistas e turistas naquela área, que é sem dúvida uma das mais belas praias onde já estive. Ainda tivemos tempo para uma paragem no Pombal, onde conhecemos um pouco da cidade e fazer umas compras numa loja de produtos para casa. A nosso última paragem foi na capital de distrito para jantar, depois seguimos até Cinfães com as baterias recarregadas e a bagagem cheia de novas experiências.
Fotos de São Martinho do Porto
Fotos de Pombal
Espero que tenham gostado,
Ana Ferreira